Para começar a falar sobre o tratamento da gastrite nervosa, devemos explicar um dos principais problemas que os humanos sofrem hoje. Atualmente, um dos distúrbios psicológicos mais comuns é o estresse.
Gastrite é uma comum inflamação na mucosa gástrica, ou seja, na parede do estômago.
Ela pode ser de dois tipos: aguda ou crônica. A primeira é aquela que aparece repentinamente. Já a segunda é de longo prazo, que se repete muitas vezes durante meses ou até anos.
Seus sintomas são os mais variados, ocorrendo desde sensações simples de peso no estômago até dores e azias. Além disso, a gastrite pode se desencadear pelo stress, por medicamentos, pela bactéria helicobacter (causa entre 70% e 80% dos casos), e por erro alimentar.
“O certo é evitar alimentos com excesso de condimentos, frituras, gorduras, frutas ácidas, cigarros, uso de antinflamatórios, e evitar também se submeter ao stress constante”, afirma o médico gastroenterologista Dr. Milton Camilo Rodrigues Jr.
O diagnóstico é realizado através de um levantamento do histórico clínico, ou seja, através dos sintomas que a pessoa apresentou e ainda apresenta ou através do exame de endoscopia digestiva alta, que pesquisa a bactéria e é muito seguro.
Tanto para a gastrite aguda como para a crônica o tratamento é o mesmo, por meio de medicamentos. Porém, o tipo de remédio depende do tipo da gastrite e do motivo que a originou. Quando se trata da bactéria helicobacter recomenda-se o uso de antibióticos.
“O perigo da gastrite é o de cronificar, para que isso não ocorra as pessoas devem ter uma alimentação saudável, sem excessos e sempre que tiver algum desses sintomas procurar um médico especialista”, ensina o doutor Milton Camilo.