quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Gastrite Nervosa


Para começar a falar sobre o tratamento da gastrite nervosa, devemos explicar um dos principais problemas que os humanos sofrem hoje. Atualmente, um dos distúrbios psicológicos mais comuns é o estresse.
Este distúrbio não afeta apenas como pensamos em um nível psicológico, mas também pode ter repercussões negativas no organismo, podendo agravar enfermidades e doenças decorrentes de dores de cabeça, taquicardias ou gastrites. Continue lendo mais para conhecer as causas, sintomas e tratamentos dessa condição.

Gastrite é uma comum inflamação na mucosa gástrica, ou seja, na parede do estômago.

Ela pode ser de dois tipos: aguda ou crônica. A primeira é aquela que aparece repentinamente. Já a segunda é de longo prazo, que se repete muitas vezes durante meses ou até anos.

Seus sintomas são os mais variados, ocorrendo desde sensações simples de peso no estômago até dores e azias. Além disso, a gastrite pode se desencadear pelo stress, por medicamentos, pela bactéria helicobacter (causa entre 70% e 80% dos casos), e por erro alimentar.

“O certo é evitar alimentos com excesso de condimentos, frituras, gorduras, frutas ácidas, cigarros, uso de antinflamatórios, e evitar também se submeter ao stress constante”, afirma o médico gastroenterologista Dr. Milton Camilo Rodrigues Jr.

O diagnóstico é realizado através de um levantamento do histórico clínico, ou seja, através dos sintomas que a pessoa apresentou e ainda apresenta ou através do exame de endoscopia digestiva alta, que pesquisa a bactéria e é muito seguro.

Tanto para a gastrite aguda como para a crônica o tratamento é o mesmo, por meio de medicamentos. Porém, o tipo de remédio depende do tipo da gastrite e do motivo que a originou. Quando se trata da bactéria helicobacter recomenda-se o uso de antibióticos.

“O perigo da gastrite é o de cronificar, para que isso não ocorra as pessoas devem ter uma alimentação saudável, sem excessos e sempre que tiver algum desses sintomas procurar um médico especialista”, ensina o doutor Milton Camilo.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Chá para Gastrite e Úlcera

O tratamento de úlceras e gastrites pode ser um feito através de um chá de espinheira santa. Embora a planta não cure totalmente o paciente, ela é muito útil para aliviar as dores e tem se mostrado eficaz para atacar a gastrite e a úlcera.

Você vai precisar de:

  • Folhas de Espinheira Santa
  • Uma xícara de chá de água

Modo de Preparo:

Pique as folhas da espinheira santa até a medida de uma colher de sobremesa enquanto ferve a água. Apague o fogo e coloque as folhas da espinheira santa e abafe por dez minutos, depois coe.

Posologia

Beba duas xícaras do chá de espinheira santa nantes das grandes refeições.

Cuidados

No geral não é interessante adicionar açúcar em chás medicianis, mas neste, em especial, o açúcar pode piorar os problemas de gastrite e úlcera.

Chá para Gastrite Crônica

astrites de um modo geral, incomodam boa parte da população. Pensando nisso, já deixamos algumas receitas paragastrite e úlceras que está bem relacionada. Mas hoje a dica é para o caso crônico da gastrite, com a inflamação do revestimento do estômago.

Você vai precisar de:

  • Cinqüenta gramas de folhas de acelga
  • Um litro de água

Modo de Preparo:

Ferva as folhas de acelga na água por dez minutos

Posologia

Tome três pequenas xícaras do chá ao longo do dia.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dor no estômago

QUEIXAS DISPÉPTICAS: dor de estômago, enfartamento, saciedade, distensão, desconforto...

Dispepsia quer dizer má digestão. Chamam-se queixas dispépticas a um conjunto de sintomas relacionados com o estômago e, com frequência, desencadeados pelos alimentos: dor, desconforto, enfartamento, saciedade, distensão, eructações ( arrotos ), náuseas, vómitos ... Estes sintomas não são específicos de nenhuma doença do estômago, ou seja, podem estar relacionados com qualquer doença do estômago. Por vezes, estas queixas, são designadas genericamente por indigestão.

As possíveis causas destas queixas dispépticas podem ser:

Dispepsia Funcional ( a que os médicos de língua inglesa também chamam Dispepsia-sem-úlcera - é a causa mais frequente de queixas dispépticas).

Úlcera do duodeno

Úlcera do estômago

Erosões do estômago

Erosões do duodeno

Cancro de estômago

Gastrite crónica ? - é muito duvidoso que a gastrite crónica causada pelo Helicobacter pylori, seja causa de sintomas.

Para além destas doenças do estômago e duodeno outras doenças poderão ser causa de dor na parte alta do abdómen: Síndrome do Intestino Irritável, Litíase da Vesícula, Pancreatite, Tumores do intestino delgado e cólon, isquemia do mesentério, isquemia do miocárdio, ...

Para esclarecer qual a doença ou doenças que estão na origem das queixas dispépticas o médico, na maior parte dos casos, manda realizar uma endoscopia alta que permite observar o esófago, o estômago e o duodeno e permite ver se há uma doença orgânica que seja a causa dos sintomas: Úlcera do Duodeno ?, Úlcera do Estômago ?, erosões do estômago ou duodeno ?, tumor benigno ou maligno do estômago ?, Doença do Refluxo Gastro-esofágico ?.
Em mais de 50% das pessoas com queixas dispépticas, a observação endoscópica do estômago - endoscopia alta - não mostra nenhuma alteração ou não mostra uma alteração que justifique as queixas.
Se as queixas dispépticas persistem há mais de 4 meses e não se encontra nenhuma alteração bioquímica, endoscópica, electrocardiográfica, ecográfica, radiológica ... ) a entidade em causa é, muito provavelmente a Dispepsia Funcional, sem dúvida, a causa mais frequente de queixas dispépticas.

Remédios mais usados para o estômago / gastrite

Antes de qualquer coisa, se você tem GASTRITE NERVOSA, clique aqui



FÁRMACOS UTILIZADOS NAS DOENÇAS DO
TUBO DIGESTIVO

Os nomes comerciais estão a azul por ordem alfabética
ESÓFAGO E ESTÔMAGO
São compostos básicos que neutralizam a acidez gástrica. O seu efeito terapêutico é explicado pelo aumento do pH. São inúmeros os compostos no mercado com magnésio, cálcio, sais de alumínio, bicarbonatos, carbonatos. É impossível conhecer a sua eficácia terapêutica, tal é a variedade de associações.
São medicamentos de venda livre ( nos USA, no UK podem adquirir-se nos supermercados ) utilizados para o desconforto gastrintestinal. Por vezes ainda são usados em SOS na azia ligeira, no desconforto do estômago.
Em grandes doses podem ter efeitos desagradáveis. O magnésio pode provocar diarreia e o alumínio obstipação.
Os antiácidos com sódio devem evitar-se sobretudo se há hipertensão.
A sua eficácia não é superior à do placebo. Como atrás fica escrito podem ser úteis se estamos com azia pois provocam alívio. Podem aliviar algumas queixas na Dispepsia Funcional: enfartamento, desconforto ...
São dezenas os antiácidos no mercado: o Maalox plus não contem cálcio nem sódio e tem sabor agradável. O Pepsamar Plus também não contém sódio nem cálcio.
Os comprimidos mastigáveis são mais fáceis de trazer no bolso do que as formas líquidas

( Gaviscon ) O Gaviscon além de alginato contém sais de alumínio, magnésio e sódio.
O alginato é um extracto de algas que forma um gel viscoso formando uma barreira que supostamente protege a mucosa do esófago do ácido e outros conteúdos gástricos.
Usa-se na azia e desconforto pós-prandial
Os comprimidos contêm além de 500 mg de ácido alginico, trissilicato de magnésio, hidróxido de alumínio e bicarbonato de sódio.
Aparentemente não tem efeitos secundários, mas deve considerar-se o sódio nas dietas sem sal.

  • Antagonistas dos Receptores H2 ( H2RA ) - antisecretores
    - Cimetidina (
    Cim, Evicer, Tagamet, Ulceridine )
    - Ranitidina (
    Gastridina, Gastrolav, Pep-Rani, Peptab, Peptifar, Quardim, Ran, Ranitidina, Stacer, Ulcecur, Zantac )
    - Famotidina (
    Dipsin, Famotidina, Fatidin, Gastopride, Gastrifam, Mensoma, Nulceran, Pepcidina )
    - Nizatidina (
    Nixacid )
Os receptores H2 encontram-se nas células do estômago que produzem o ácido clorídrico. A competição dos fármacos antagonistas dos receptores H2 - H2RA - com a histamina leva a uma redução da secreção ácida. Os H2RA foram medicamentos largamente utilizados mas, nos últimos anos, os PPI ( que descrevemos a seguir ) vieram ocupar o seu lugar e, hoje, quase não se usam.
As indicações clínicas são:

Sintomas ligeiros do refluxo gastro-esofágico
Dispepsia funcional
Efeitos secundários:
A ranitidina, a famotidina e a nizatidina têm efeitos secundários semelhantes e raros: hepatite, dor torácica e alterações renais. A cimetidina pode ser causa de ginecomastia, impotência e depressão, mas raramente estes efeitos interferem com o uso clínico. Mais importante é aumentarem a actividade da varfarina, fenitoina e teofilina. Com frequência são usados durante anos na dispepsia funcional e na doença do refluxo gastro-esofágico sem se verificarem efeitos secundários.

  • Inibidores da Bomba de Protôes ( PPI ) - antisecretores
    - Omeprazole
    ( Gasec, Losec, Mepraz, Omezolan, Prazentol, Proclor, Proton )
    - Pantoprazole
    ( Apton, Panctoc, Zurcal )
    - Lanzoprazole
    ( Alexin, Gastroliber, Ogasto, Ulcertec)
    - Rabeprazole
    ( Pariet )
    -
    Esomeprazole ( Nexium )
Inibem a produção de ácido clorídrico e portanto aumentam o pH do estômago que atinge valores de 5.0, mas a verdadeira acloridria 7.0 nunca é atingida. Juntamente com o grupo de medicamentos anterior ( H2 RA ) constituem o grupo dos antisecretores porque inibem a secreção do estômago.
As indicações clínicas são:
Sintomas do refluxo gastro-esofágico - Esofagite ligeira ou severa, Tosse causada pelo refluxo gastro-esofágico
Úlcera do estômago e duodeno
Erradicação do H. pylori em combinação com os antibióticos.
Tratamento da úlcera péptica causada pelos AINE
Prevenção da úlcera péptica nos doentes que tomam AINE
Síndrome de Zollinger Ellison
Profilaxia das úlceras e erosões no stress dos queimados, traumatismos cranianos...
Dispepsia Funcional
São dos medicamentos mais utilizados no mundo porque, quer a Doença do Refluxo Gastro-esofágico ( DRGE ) quer a Úlcera do Duodeno e do Estômago quer aDispepsia Funcional são entidades clínicas muito frequente: muitas pessoas tomam estes medicamentos diariamente ou em SOS, durante anos, sobretudo por causa do refluxo gastro-esofágico ou da Dispepsia Funcional.
Efeitos secundários:
Raramente aparecem cefaleias, diarreia ou outros sintomas gastrintestinais. Não se justifica alterar as doses na insuficiência renal ou hepática. Os PPI tal como outros imidazóis interferem com a Warfarina, diazepam, fenitoina mas não interferem com a teofilina.

  • Procinéticos - Metoclopramida ( Metoclan, Primperan, Reglan )
    - Domperidona ( Mogasinte, Cinet, Motilium, Nordolil, Remotil )
    - Cisapride
    ( Prepulsid )
As indicações clínicas são:
Doença do refluxo gastro-esofágico ( DRGE ) ligeira - a sua eficácia nesta doença é quase nula.
Dispepsia Funcional
Gastroparésia ( geralmente associada à diabetes )
As indicações clínicas são:
Prevenção da úlcera do estômago ou duodeno relacionada com os AINE - é sobretudo usado como abortivo.
As indicações clínicas são:
Erradicação do Helicobacter pylori em combinação com outros fármacos.
As indicações clínicas são:
Gastrite relacionada com o refluxo biliar

Dieta para Gastrite

Dieta é a alimentação adequada à constituição de um indivíduo, são ou doente.

Com frequência damos à palavra dieta um sentido mais restrito, um sentido médico, referindo-nos aos alimentos que podem ser administrados a um doente. A maior parte das dietas usadas nas doenças em geral e, muito em especial nas doenças do Aparelho Digestivo, são preconceitos instalados há dezenas de anos ou séculos, sem nenhum fundamento científico. A dieta à base de leite para a úlcera do duodeno, e a dieta com compotas para as hepatites, são dois exemplos desses preconceitos, sem fundamento científico, ainda hoje instalados.
Mas erros e preconceitos fazem parte do pensar do homem em todas as épocas e, em todos os ramos do saber.

ENDOSCOPIA E OUTRAS TÉCNICAS USADAS PELA GASTRENTEROLOGIA

1) TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO:

1.1- Endoscópicas:

Endoscopia Alta
Endoscopia baixa: anuscopia - sigmoidostomia - colonoscopia
CPRE ( ColangioPancreatografia Retrógrada Endoscópica
Enteroscopia
Laparoscopia
Ecografia endoscópica

1.2 - Não endoscópicas:

Manmetria esofágica
pHmetraia esofágica
Biopsia hepática

2 ) TÉCNICAS TERAPÊUTICAS:

Polpectomia
Tratamento das hemorragias
Dilatação esofágica
Colocação de próteses: esófago, intestino e via biliar

Porque acontece a Gastrite ?

Quando o nosso organismo é estimulado através do cheiro, do sabor, ou simplesmente pela pura vontade de comer, existe um aumento da salivação e do suco gástrico (rico em substâncias ácidas), responsáveis pelo trabalho de digerir os alimentos.

Antes de engolir, nós trituramos os alimentos, através da mastigação, misturando-os com a saliva. E depois que a gente engole o alimento.O alimento triturado começa a percorrer o esôfago - um tubo muscular localizado no meio do peito, que "conduz" o alimento até o estômago, através de movimentos de contração (peristaltismo). No final deste tubo existe uma espécie de "válvula" muscular chamada esfíncter. Quando as contrações atingem a parte inferior do esôfago, o esfíncter se abre e o alimento desce para o estômago. Em seguida, o esfíncter se contrai, impedindo que o suco gástrico e os alimentos retornem para o esôfago.

Gastrite tem cura

A regra número 1 é como e o que comer:

Existem alguns alimentos que são naturalmente mais difíceis de digerir: frituras, alimentos gordurosos, doces
concentrados, chocolate, condimentos fortes, etc.

Além desses, cada um de nós percebe que um ou outro alimento não "lhe cai bem". Não adianta insistir.
É comer e passar mal!!! Por isso, evite esses alimentos.

Sabe o que mais? O estômago sofre quando a gente sobrecarrega demais, seja com o tipo de alimento, seja
com a quantidade de comida. É muito mais fácil para ele digerir pequenas quantidades. Experimente fazer refeições menores, mais vezes ao dia. Além disso tudo, observe: As preocupações, as tensões que não são bem "digeridas" pelo seu organismo, aquele assunto que "não desce bem", podem provocar dor no estômago. E aí cada um precisa encontrar o seu jeito de lidar com a situação, porque preocupações e tensões todos nós temos.

E assim, como no caso dos alimentos, vale muito mais o seu procedimento: que você vai "colocar para dentro", o que não vai, como vai mastigar e digerir aquilo.
Se, mesmo seguindo essas dicas, você continua sofrendo com a alimentação do dia-a-dia, procure um médico.

Aquele remédio que deu certo para seu amigo pode não seradequado para você. Na consulta, ajude seu médico a ajudar você. Seu médico, e somente ele, poderá recomendar a medicação correta.

Para isso, é importante que você descreva claramente os seus sintomas. O que você sente exatamente? É uma dor ou um desconforto na boca do estômago? Sensação de estufamento? Azia ou queimação? Qualquer comida fica o dia inteiro "na memória"? Quando e em quais circunstâncias você sente isso? Antes ou depois da refeição?
O que normalmente alivia os seus sintomas? A alimentação? Um antiácido? O que faz aumentar os sintomas? Algum tipo de alimento em especial? Tensão emocional? Com que freqüência você tem estes sintomas? Várias vezes por dia? Uma vez por semana?

De acordo com o relato de seus sintomas mais importantes, seu médico poderá:


1- Aconselhar algumas adequações em seus hábitos de vida.
2- Prescrever medicamentos que facilitem o esvaziamento do estômago (pró-cinéticos), ou medicamentos que diminuam a produção de ácido (inibidores da bomba protônica ou antagonistas dos receptores H2).

Os medicamentos pró-cinéticos podem ajudar na digestão e os inibidores da acidez são eficientes para combater a dor e a queimação do estômago.

Enfim, conforme você percebeu, o bem-estar do seu estômago depende muito de você. Muitas vezes, você vai acabar comendo uma fatia a menos de picanha, vai trocar aquele sanduíche "caprichado no molho" por um outro mais leve.

Ou vai até mesmo resistir àquela torta de chocolate que só a sua
sogra consegue acertar e, sem perder a amizade, vai acabar maneirando naquele cupim maravilhoso que o seu amigo faz tão bem! Isso tudo em benefício do seu estômago e da sua saúde.

Sua saúde merece, e você também!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cuidado com a Gastrite


A gastrite é uma doença comum, da qual ouvimos falar com freqüência. Mas poucos sabem realmente o que ela representa, suas causas e particularidades. Ela se caracteriza por acometer a mucosa gástrica (parede do estômago), causando inflamação. Homero Soares Fogaça, chefe da enfermaria de Gastroenterologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) e professor da Faculdade de Medicina, esclarece que a principal razão da gastrite é de origem infecciosa, causada pela bactériaHelicobacter pylori. Mas ela também pode não ser infecciosa e deriva do consumo de antiinflamatórios, álcool e drogas, por exemplo.

A bactéria Helicobacter pode viver na mucosa gástrica por muito tempo, sem causar infecção. As substâncias que ela produz é que podem desencadear o processo inflamatório, porém, isto não acontece em 100% dos casos. Mesmo assim, cuidado nunca é demais. “Esta bactéria surge em condições de falta de saneamento básico, contaminando a água e provocando a contaminação das pessoas”, alerta o gastroenterologista. Assim, mesmo que a doença não venha a se manifestar, preservar-se do contato com água e alimentos contaminados ou com pessoas infectadas é fundamental.

O uso de antiinflamatórios pode ocasionar este quadro porque eles reduzem a proteção gástrica, mas apenas se ingeridos por longos períodos. O álcool, também devido ao exagero nas doses, pode culminar em inflamação da mucosa gástrica. Além do desconforto no abdome, há outros sinais menos freqüentes que podem evidenciar a existência da gastrite. “Geralmente, o sintoma apresentado é a dor no estômago. Mas náuseas e vômitos também podem ser indicativos da inflamação”, informa Homero.

Algumas orientações também são relevantes para diminuir o risco de sofrer de gastrite, como, por exemplo, moderar o consumo de bebidas alcoólicas e fugir dos famosos fast-foods. Mas situações de estresse, tão comuns no cotidiano, também podem desencadear o processo inflamatório. Por isso, evitar irritações (por mais difícil que isto seja) é relevante na hora de manter distância da gastrite.


Tipos de GASTRITE

Histologicamente, a gastrite é inicialmente dividida em erosiva e não erosiva;

Dentro de cada tipo de inflamação, se existir, pode ser aguda ou crônica (a diferenciação é feita através da visualização no microscópio da presença de células específicas que identificam a presença de inflamação aguda ou crônica).

A gastrite crônica é muito mais comum, mas as duas podem coexistir. A gastrite não-erosiva inespecífica crônica pode ser superficial ou profunda (transmucosa), com ou sem atrofia glandular ou metaplasia.

A gastrite decorrente da idade conhecida com atrófica é tão comum que alguns a consideram um fenômeno do envelhecimento. Seu aparecimento em jovens merece atenção especial.

A gastrite erosiva é melhor diagnosticada endoscopicamente

Como evitar a Gastrite

Evitar o uso de medicações irritativas como os antiinflamatórios e a aspirina.
Evitar o abuso de bebidas alcoólicas e do fumo.
Existem controvérsias quanto ao hábito da ingestão de café e chá preto influir nas gastrites, por isso o seu consumo deverá depender da tolerância individual.
A melhoria das condições sanitárias, do tratamento da água de consumo doméstico, da higiene pessoal (lavar as mãos antes de tocar alimentos), dos cuidados no preparo e na conservação dos alimentos, faz decrescer significativamente as vítimas das toxinfecções alimentares (gastroenterites).

As drogas que reduzem a quantidade de ácido no estômago pode aliviar os sintomas que muitas vezes acompanham esta doença e promover a cura do revestimento do estômago.


Esses medicamentos incluem:
Antiácidos, tais como Alka-Seltzer, Maalox, Mylanta, Rolaids, e Rio pan. Muitas marcas no mercado usam diferentes combinações de três sais básicos de magnésio, de cálcio e hidróxido de alumínio ou iões de bicarbonato para neutralizar o ácido no estômago. Esses medicamentos podem produzir efeitos colaterais, como diarréia ou constipação.

bloqueadores de histamina 2 (H2), como famotidina (Pepcid AC) e ranitidina (75 Zantac). Os bloqueadores H2 diminuem a produção de ácido. Eles estão disponíveis tanto ao balcão e com receita médica.

inibidor da bomba de protões (IBP) e o omeprazole (Prilosec, Zegerid), lansoprazol (Prevacid), pantoprazole (Protonix) rabeprazol (Aciphex), esomeprazol (Nexium) e dexlansoprazol (Kapidex).

Todos estes medicamentos estão disponíveis mediante receita médica e alguns também estão disponíveis sem receita médica. A diminuição na produção de ácido produzida pelos bloqueadores da bomba de prótons é mais efetiva que a produzida pelos bloqueadores H2.
Dependendo da causa, medidas ou tratamentos adicionais podem ser necessários:

Suspensão do uso de AINEs
Por exemplo, se a gastrite é causada por uso prolongado de AINEs (AINE 's), o médico pode aconselhar uma pessoa a parar de tomar AINE de, também pode reduzir a dose de AINE de, ou alteração para outra classe de medicação para a dor.

Trate o estresse
O inibidor da bomba de protões (IBP) podem ser utilizados para prevenir a gastrite de stress em pacientes criticamente doentes.



Trate a infecção por H. pylori
O tratamento das infecções por H. pylori é importante, mesmo que a pessoa não tenha sintomas da infecção. Gastrite causada por H. pylori não tratada pode conduzir a cancro ou o desenvolvimento de úlceras no estômago ou no intestino delgado.

O tratamento mais comum é a terapia tripla combina um inibidor da bomba de protões (IBP) e dois antibióticos (amoxicilina e claritromicina geralmente) para matar as bactérias.

O tratamento pode também incluir o subsalicilato de bismuto (Pepto-Bismol) para ajudar a remover as bactérias.

Após o tratamento, o médico pode utilizar um teste de respiração ou fezes para se certificar de que a infecção por H. pylori está desaparecido.

Após a remoção da infecção pode ser esperado para curar a gastrite e a diminuição do risco de outras doenças gastrointestinais associados com gastrite, tais como a doença de úlcera péptica, cancro gtrico e linfoma MALT.

Mudar hábitos alimentares
Coma refeições menores e mais freqüentes
Evite alimentos irritantes (picantes, ácidos)
Evite alimentos cozidos em óleo (frito)
Eliminar ou reduzir o consumo de álcool
Aprendendo a gerenciar o estresse


Tratamento para Gastrite




O tratamento está relacionado ao agente causador. O tratamento irá variar, pois depende do agente causador dela. No caso da gastrite aguda o seu tratamento é associado ao uso de medicações antiinflamatórias. Já a gastrite crônica normalmente é feito com a administração de antibióticos e de bloqueadores da produção de ácido gástrico.
Nos casos de gastrite aguda associada ao uso de medicações antiinflamatórias, sua suspensão e/ou substituição, associada ao uso de medicamentos que neutralizem, que inibam ou bloqueiem a secreção ácida do estômago, é o tratamento básico.
A endoscopia, mais utilizada nos casos de gastrite aguda acompanhada de sangramento, além de poder fazer o diagnóstico, pode interromper a hemorragia aplicando variados tratamentos locais.
Não há consenso sobre a vantagem de tratar a bactéria Helicobacter pylori quando há gastrite sem úlcera, pois não tem sido observada uma melhora significativa dos sintomas digestivos.



A gastrite é uma doença que afeta o estômago causando irritação e inflamação. É uma condição que pode melhorar, especialmente se for diagnosticada prontamente.

Existem muitos tipos de gastrite, mas como regra geral, quase todos podem melhorar das seguintes maneiras que mostraremos em breve, mas você deve saber que não há melhor cura do que o médico pode fornecer e aconselhá-lo, uma vez que ele vai Analise suas doenças e lhe dê um resultado sobre sua gastrite e como é melhor curá-la.

Em caso de infecção bacteriana
Infecção pela bactéria Helicobacter pylori é uma das causas mais comuns de gastrite em uma pessoa. Esta bactéria é capaz de habitar nosso estômago, uma vez que pode resistir aos altos níveis de acidez que ocorrem dentro deste órgão, sendo um dos poucos seres vivos que podem fazer isso.

As bactérias farão com que a mucosa que reveste as paredes do estômago enfraqueça e, devido a isso, os ácidos dos sucos gástricos penetrarão através dela até chegarem ao tecido e irritá-lo.


A forma de contrair esta bactéria vem principalmente da comida em estado ruim ou da água contaminada. Também pode ocorrer quando se cozinha um pouco de carne ou um peixe, uma vez que estes são geralmente focos de bactérias que são eliminadas no cozimento.

Para curar a gastrite que é causada por uma infecção bacteriana, o gastroenterologista deve primeiro ver a extensão desta doença, analisando provavelmente o tecido no interior do estômago por meio de uma biópsia. Para então prescrever antibióticos que devem ser tomados todos os dias que o especialista nos diz.

Quando esse tempo tiver passado, o especialista poderá solicitar novamente este teste para verificar se todos os vestígios de bactérias foram eliminados. Se esses testes comprovarem que o paciente está livre de infecção, eles podem continuar sua vida normal, no entanto, se os restos dessa bactéria ainda forem encontrados, eles devem continuar com a medicação.



Melhorar a alimentação
Hoje em dia, talvez nós estamos dando menos importância ao que comemos e nós preferimos alimentos muito picantes e gordurosos como quando nos servem, por exemplo, um hambúrguer em um restaurante de fast food. Estes produtos têm uma alta concentração de sal, gorduras saturadas e especiarias que acabam em nosso estômago.

O estômago é um órgão responsável por digerir os alimentos que ingerimos, mas isso tem um ritmo de trabalho que, devido às copiosas refeições e também aos alimentos com excesso de gordura, faz com que o estômago tenha que trabalhar muito mais intensamente, produzindo mais sucos gástricos e, portanto, elevando o nível de ácidos nele.

Se isso acontece uma ou duas vezes, não há muito problema, mas o que é prejudicial é que isso acontece constantemente e pelo menos 3 ou 4 vezes por semana.

Se quisermos tentar melhorar os sintomas da gastrite, teremos que mudar nossos hábitos alimentares. Por um lado, a pessoa afetada com gastrite deve ter pelo menos 5 refeições por dia, pois isso o ajudará a não sentir fome e não terá necessidade de fazer refeições abundantes.

Para tentar melhorar a doença da gastrite, você também deve desistir daqueles produtos que estão cheios de açúcares, gorduras e condimentos e substituí-los por outros mais leves e fáceis de digerir, como é o caso dos carboidratos que contêm vegetais ou proteínas de carnes magras que também têm o benefício de não ter gordura.

Sintomas da Gastrite

A maioria dos casos crônicos não apresenta sintomas.

Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito variadas:

dor em queimação no abdômen
azia
perda do apetite
náuseas e vômitos
sangramento digestivo, nos casos complicados, demonstrado pela evacuação de fezes pretas (melena) e/ou vômitos com sangue (hematêmese).

Por deficiência de absorção de Vitamina B12 e ácido fólico, pode ocorrer anemia manifestada por:

fraqueza
ardência da língua (glossite)
irritação dos cantos dos lábios (comissurite)
diarréia
mais raramente, alterações neurológicas envolvendo memória, orientação e coerência, quadro clínico relacionado à gastrite atrófica.