terça-feira, 24 de abril de 2018

Tratamento para gastrite crônica

Nosso estômago é coberto por uma fina camada de muco, cuja função não é outra senão proteger esse órgão dos sucos gástricos que são despejados nele para digerir os alimentos. Quando por diferentes razões, este revestimento é afetado e inflamado, nos referimos a gastrite.

Os tipos de gastrite variam de acordo com a sua origem, o seu alcance e também a forma como ocorre, sendo a gastrite crónica uma em que se desenvolve lentamente e praticamente não dá sintomas até depois da condição estar estabelecida.

Para detectá-lo corretamente e de escolher um tratamento para a gastrite crônica, é necessário consultar um especialista, que pode decidir efetuar uma gastroscopia, porque às vezes é dificil para determinar a extensão da doença, analisando apenas os seus sintomas externos.

Por meio desse teste, uma pequena amostra da mucosa gástrica do paciente poderia ser extraída e subsequentemente analisada. Nesta análise, verifica-se se a gastrite é devida à bactéria Helicobacter Pylori ou se é causada por outro agente.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

O que pode comer na dieta para a Gastrite

O que se pode comer na dieta para gastrite

  • Leite desnatado;
  • Chás, exceto os de mate e preto ou com cafeína;
  • Sucos de frutas, exceto as cítricas, como laranja, limão ou abacaxi;
  • Pão sem miolo, evitando sempre o pão de farinha branca, como o pão francês;
  • Queijo branco, ricota, evitando os amarelos e gordurosos;
  • As carnes devem ser sempre magras, sem gordura, assadas, grelhadas ou cozidas;
  • Para temperar, utilizar especialmente ervas finas, evitando molhos prontos, pimenta, alho, cebola ou mostarda;
  • Gelatina de agar agar, cremes com mingau de maisena e frutas frescas sem casca ou cozidas.

O que não se pode comer na dieta para gastrite

  • Doces enlatados;
  • Refeições pré-preparadas;
  • Molhos, como o branco ou de tomate;
  • Alimentos com gordura, inclusive peixes gordurosos;
  • Carne de porco, inclusive embutidos, como salsichas, presunto ou mortadela;
  • Refrigerantes industrializados, café, chá preto e bebidas alcoólicas;
  • Biscoitos recheados, leite integral, bolos industrializados;
  • Lanches gordurosos, como massa folhada, kibe, empada, cachorro quente e hamburguer;
  • Tomate, pepino, couve manteiga,espinafre,agrião, laranja, abacaxi, kiwi.
A dieta para gastrite, embora siga algumas regras, pode apresentar muitas variações, dependendo da tolerância de cada paciente. Por isso, a lista acima é apenas um guia. Além disso, se gastrite aparece princiapalmente em momentos de estresse ou tensão, pode ser sinal de gastrite nervosa. Veja os sintomas e como tratar este tipo da doença aqui.
O próprio paciente deve estar atento para sentir que um determinado alimento agrava os sintomas da gastrite, e então, este deve ser eliminado da dieta.

o que causa gastrite

A gastrite é uma inflamação aguda do estômago que deve ser tratada rapidamente para evitar suas possíveis complicações, como úlcera gástrica e até câncer no estômago.

Embora o tratamento normalmente seja fácil, é muito importante descobrir quais as suas causas para evitar que volte a surgir provocando sintomas muito incômodos como dor de barriga, náuseas, vômitos ou falta de apetite.

Assim, as 3 causas mais comuns do surgimento de gastrite são:

1. O excesso de estresse

O estresse é uma das causas mais comuns de gastrite e de outros desconfortos gástricos. Em alguns momentos intensos da vida, o estômago pode produzir mais ácido clorídrico e menos muco protetor da mucosa do estômago e isso pode levar a uma irritação e inflamação do estômago, originando a gastrite. Ela também pode ser chamada de gastrite nervosa, aguda ou erosiva, que é caracterizada apenas por uma lesão superficial.

Geralmente, este tipo de gastrite se cura com o controle da ansiedade e do nervosismo que a causaram. É muito comum que estudantes em períodos de testes e provas desenvolvam gastrite aguda, assim como pessoas submetidas à muita pressão no trabalho, por exemplo.

2. Consumo de alimentos contaminados

Alimentos contaminados com uma bactéria chamada Helicobacter pylori é uma causa comum de gastrite e, muitas vezes, o paciente permanece sem sintomas por muitos anos. A bactéria permanece na superfície dos alimentos crus e, ao serem ingeridos, colonizam o estômago. Isso causa uma infecção, perturbando o controle da secreção de ácido clorídrico e provocando uma diminuição da defesa da mucosa. 

A gastrite é, geralmente, curada com a erradicação da bactéria, com antibióticos específicos, orientados pelo gastroenterologista. O diagnóstico definitivo da presença da bactéria pode ser feito através de uma biópsia do tecido do estômago, retirado durante uma endoscopia digestiva.

Nem todas as pessoas que ingerem a bactéria são sensíveis a ela, porém, algumas pessoas desenvolvem gastrite ao ingerirem alimentos contaminados com esta bactéria.

3. Uso de alguns medicamentos

A necessidade de tomar alguns medicamentos, especialmente os anti-inflamatórios não esteroides (AINE), pode causar gastrite, sendo que esta causa é muito comum em pacientes idosos.

Isso acontece porque este tipo de remédios fragiliza a mucosa do estômago, causando gastrite. Esse tipo, a gastrite crônica, geralmente evolui lentamente e pode produzir úlceras e sangramento.

As lesões superficiais causadas pelo uso deste tipo de medicamento desaparecem com a sua interrupção.

Outras possíveis causas da gastrite que também podem ser citadas são o consumo de álcool, o cigarro e certas doenças, como a doença de Crohn e o linfoma, por exemplo.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

A cura da gastrite, por Lair Ribeiro


Vamos a um tratamento caseiro para gastrite,eu que por diversas vezes tive o estômago bombardeado por remédios fortes para tratamento gastrite x H.Pylori aquela bactéria trevosa,enfim posso trazer pra vocês um tratamento alternativo para o problema da gastrite. Essa é uma dica que primeiramente vi através do Dr. Lair Ribeiro e me chamou atenção pela simplicidade mas por seu contexto ser totalmente dentro da realidade.Vou te contar porque água de coco e limão será seu aliado no combate a gastrite e como você irá fazer isso.Ao final do post vou citar as principais causas da gastrite assim com intenção de que você evite e trate da melhor forma.

segunda-feira, 26 de março de 2018

Quem tem gastrite pode tomar anticoncepcional?

Quem tem gastrite pode tomar anticoncepcional, mas deve ser usado com orientação médica, porque embora não haja contraindicações ao uso de anticoncepcionais nesse caso, eles podem causar indisposições gástricas, como enjoos e vômitos, em algumas pessoas que podem piorar nos casos de gastrite, principalmente quando ela não estiver sendo tratada.
Em relação a sua ação, os anticoncepcionais podem ser usados ao mesmo tempo em que é feito o tratamento para a gastrite, porque os medicamentos geralmente usados para o seu tratamento não interferem na ação dos anticoncepcionais orais.Outras alternativas de métodos contraceptivos, que não incluem o uso de hormônios, são o dispositivo intrauterino (DIU) e o preservativo feminino.
O médico ginecologista é o especialista indicado para orientar o melhor medicamento a ser usado pela pessoa com gastrite.

Existe relação entre tontura e gastrite?

Dr. há alguns dias antes de fazer a endoscopia. Eu sentia na região do estômago um bolo, geralmente quando me sentava sentia ainda mais isso. Também sentia um pouco de tontura e resfriamento no corpo. Fiz a endoscopia e apontou na hipótese pangastrite enantemática, já a biopsia detectou a bactéria h. pylori, com inflamação moderada do antro, sendo contatada uma gastrite crônica. O médico me passou o tratamento com o omepramix. Mas quando comecei a tomar os antibióticos 8 por dia o total, comecei a ficar com mais peso na cabeça, parece tontura a todo tempo sinto esse peso na cabeça que me deixa as vezes desapercebido. Agora estou tomando o omeprazol por 28 dias, mais essa tontura ainda não passou, alias antes de tomar os remédios sentia um pouco, depois de tomá-los aumentou essa tontura e continua também o bolo no estômago. ESSA TONTURA TEM HAVER COM A GASTRITE? POR FAVOR ME AJUDE...
Pode sim a tontura ter ligação com a gastrite. Nem sempre a relação é direta, pode ser de forma indireta; como é o caso da pessoa que sofre de estresse e ansiedade que acaba desenvolvendo gastrite e tontura causadas pela doença de base (ansiedade).

Exames preventivos apenas para grupo de risco

Segundo Lucas, exames preventivos para detectar alguma alteração na região do estômago só são indicados para pacientes que estejam no grupo de risco, ou seja, pessoas com familiares de primeiro grau que tiveram problemas com o órgão, que tiveram gastrite crônica detectada em avaliações recentes, idosos ou ainda para quem sentiu algum tipo de dor repentina. “Esses exames preventivos não existem para a parte do estômago, pois os problemas relacionados a esse órgão podem surgir rapidamente. Em dois, três meses, pode aparecer um problema e se a pessoa fez uma endoscopia um mês antes, ele não vai ser identificado”, afirmou.

Endoscopia

A endoscopia é um dos exames mais comuns para se detectar algum problema no estômago e em órgãos adjacentes, como o esôfago e o intestino. Considerado seguro, apesar de ser um procedimento invasivo, o exame consiste em introduzir uma sonda com uma microcâmera na ponta pela boca do paciente até que se alcancem os órgãos que serão avaliados. Para isso, o paciente deve ser sedado ou, no caso de crianças, ser aplicada uma anestesia. “A endoscopia, desde que indicada, pode ser feita em qualquer faixa etária”, disse.

Dores de estômago podem esconder doenças graves, alerta especialista

Negligenciada por grande parte da população, a dor na região do estômago pode esconder doenças graves, como úlceras e tumores. Segundo a Organização Mundial de Gastroenterologia, os problemas gastrointestinais afetam cerca de 20% das pessoas em todo mundo e são responsáveis por sintomas como azia, má digestão, constipação e diarreia, que causam desconfortos na região do abdômen e, por isso, são confundidos com dor de estômago.

De acordo com o médico gastroenterologista Pablo Rodrigues Lucas, para que alguma doença seja descoberta precocemente, as dores nessa região do corpo devem ser investigadas, principalmente se forem frequentes ou aparecerem de forma repentina em pessoas com mais de 40 anos, pois podem ser consequência de problemas em órgãos próximos ao estômago, como pâncreas, fígado e vesícula.

“Às vezes é uma coisa que o paciente imagina que seja dor de estômago, mas pode ser dor em órgãos adjacentes. Pode ser uma gastrite, esofagite, refluxo, que são problemas mais corriqueiros, mas também pode ser um câncer de estômago ou uma úlcera. Doenças do pâncreas, da vesícula biliar e do fígado também podem dar dor nessa região abdominal, simulando uma dor de estômago”, disse.

O especialista afirma que, se a dor aparecer de forma eventual e não apresentar outros sintomas, não deve ser motivo de preocupação, mas, se vier acompanhada de febre, perda de peso e fraqueza e for frequente (duas ou mais vezes na semana), deve-se procurar um médico. “Outro sintoma que também deve chamar atenção é a dor ou dificuldade ao engolir. A pessoa deve procurar atendimento médico o mais rápido possível, pois é um sinal de alerta para outras doenças”, afirmou.

A advogada Rafaela Alves Rosa e Silva Ramos, em 2009, procurou um médico após sentir dores na região do estômago. O diagnóstico foi de úlcera e, durante cerca de cinco anos, tomou diariamente o remédio indicado para o problema. No entanto, frequentemente, ela sentia fortes dores na região abdominal. Duas das crises foram durante a gravidez, em abril deste ano, o que a fez procurar outro especialista. Após uma ultrassonografia, o médico descobriu que o problema da advogada eram pedras na vesícula.

Rafaela Ramos foi submetida a uma cirurgia para a retirada das pedras e da vesícula, mas, cinco dias após o procedimento, retornou ao hospital com fortes dores e uma pancreatite foi diagnosticada. Segundo a advogada, como o tratamento das pedras na vesícula demorou a ser feito, elas se movimentaram e entupiram o canal biliar, causando o problema no pâncreas, que, se agravado, poderia causar a morte da paciente. “Eu ouvi a seguinte frase do médico: o pâncreas é o maestro do organismo, a orquestra pode ser maravilhosa, mas, sem o maestro, ela não funciona”, disse.

Hoje, ela ainda se recupera da pancreatite, com uma dieta balanceada e a restrição de alguns alimentos, como refrigerantes, água com gás, frituras e outros alimentos muito gordurosos, como o abacate. “São seis meses para voltar à dieta normal”, afirmou.

Estresse pode aumentar queimação no estômago, gastrite e úlcera

Se você come algo e logo depois sente aquela azia ou queimação, é sinal de alerta: seu estômago pode estar “estressado”. Isso porque, quando você está tenso ou ansioso, sua digestão piora.
Além disso, o estresse é fator de risco para outras doenças, como câncer, problemas cardiovasculares e metabólicos. E o estômago é um dos primeiros lugares do corpo a acusar o mal que o estresse faz à saúde.
Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui e o gastroenteorologista Ricardo Barbuti, a azia é um sintoma presente em uma série de complicações do sistema digestivo, que aparece quando o estômago está ácido demais. Entre os problemas em que essa queimação está presente, estão o refluxo, a esofagite, a gastrite e a úlcera.
Contra azia, é bom comer proteína com carboidrato, como macarrão, arroz ou batata. Isso porque esses alimentos exigem mais do estômago para serem digeridos, “gastando” o suco gástrico e diminuindo a acidez do estômago.
Para quem costuma tomar antiácidos contra azia, é importante saber que o alívio geralmente é momentâneo, funcionando para crises e dores agudas. Esse hábito, porém, pode trazer um efeito rebote, causando mais acidez depois. Por isso, é preciso buscar tratamento.
Entre as alternativas comuns usadas contra queimação no estômago, mas que não funcionam, estão sal de frutas e chá de boldo. O primeiro não tem efeito porque é uma substância ácida, e até pode piorar os sintomas. Já o chá não tem nenhuma comprovação científica, e também é necessário tomar cuidado com a procedência da planta.
Gastrite x úlcera
Os médicos explicam que tanto a gastrite quanto a úlcera podem provocar dor constante em queimação, que melhora ao comer, pode até acordar a pessoa à noite e aumenta com o estresse.
A dor das duas doenças acontece em três tempos: começa, a pessoa come, a dor passa e depois volta.
Os mecanismos relacionados à formação da gastrite são semelhantes aos da úlcera. Uma das causas mais importantes é o aumento do ácido clorídrico no estômago, o que faz com que a acidez do aparelho digestivo fique alta.
Com o estômago mais ácido, a mucosa que reveste o órgão é prejudicada, e isso gera um processo inflamatório. A diferença é que a gastrite é uma inflamação geral no estômago, deixando-o mais avermelhado e provocando machucados superficiais.
Já a úlcera é um pouco mais grave, quando se formam feridas na parede do estômago, e a mucosa fica com machucados profundos, que ardem e doem. Se a úlcera não for tratada, pode piorar a ponto de perfurar a parede do estômago e causar o que se chama de hemorragia digestiva, um sangramento dentro do estômago. Nesse caso, vômitos ou vômitos com sangue são um sinal de alerta. Se apresentar esses sinais, procure um médico imediatamente.
Tanto a úlcera quanto a gastrite também podem estar relacionadas a uma bactéria presente no estômago chamada Helicobacter pylori. Estima-se que mais da metade dos brasileiros carregue esse micro-organismo no corpo. É por causa dela que boa parte do tratamento dessas doenças é feita com antibióticos.
H. pylori aumenta a secreção de ácido clorídrico no estômago, elevando a acidez do suco gástrico. Com uma acidez maior, o estômago não consegue se proteger, e a mucosa inflama. Algumas pessoas têm uma defesa natural a essa bactéria, o que evita a gastrite. Mas, quando há um episódio de baixa imunidade, ela pode achar um ambiente ideal e agir com mais intensidade.
Dicas alimentares
Os médicos deram algumas dicas de alimentação para evitar problemas no estômago. Veja as principais:
- Fracione a alimentação: Fracionar a dieta é essencial para estimular o trabalho do estômago de maneira uniforme e fazer com que o ácido seja usado frequentemente para processar os alimentos e não fique muito tempo “parado”.
- Não fique muito tempo em jejum: O jejum faz justamente com que o ácido gástrico fique parado. Quanto mais tempo isso ocorre, maior é a acidez, e o estômago vazio também se torna mais suscetível a inflamações.
- Evite grandes refeições: Quando você come muito, o estômago não consegue processar tudo e estimula mais a produção de ácido.
Alimentos que aumentam a acidez
- Pimenta
- Comidas condimentadas (mexicana, baiana, etc)
- Cigarro
- Bebidas alcoólicas
- Refrigerante
- Cafeína (café, chá preto, chocolate, etc)
- Energético
- Cápsulas de guaraná
- Goma de mascar